Dessa vez ele se superou e realizou sua obra-prima, Anticristo se esforça bastante para comprovar a malignidade "existente" na essência de toda mulher, para corroborar seu pensamento discriminatório ele se utiliza nesse filme de textos medievais nas falas da personagem feminina fazendo com que se tenha uma visão distorcida do que aconteceu no período da inquisição por exemplo.
Outro aspecto que não enobrece em nada ser ele diretor e também escritor de Anticristo é que não há qualquer menção a isso, parecendo @s desavisad@s ser algo original.
Lars von Trier é polêmico e deve se sentir muito bem com isso, por mais que seu filme tenha sido considerado em Cannes por muit@s como afrontante, absurdo e desnecessário, é óbvio que isso gerou uma incrível atenção aumentando expressivamente a quantidade de pessoas que já o assistiram e ainda o assistirão, para se ter uma ideia pelo menos nesta primeira semana ele também (além da Fundaj, como de costume) está sendo exibido num Multiplex, no caso o do Shopping Recife, onde filme considerados "difíceis" não são "bem-vindos".
E este com certeza é um filme dificílimo, von Trier resolveu chocar em demasia, na minha opinião são apenas "enfeites" para que ele se realize manipulando, controlando, brincando de Deus. Trata-se com certeza de alguém com uma mente extremamente perturbada.
Por último, devo ressaltar que sua suposta qualidade como diretor também foi desmistificada.
Ele está cada vez mais repetitivo e facilmente advinhável, perdi a conta dos momentos nos quais de antemão eu já sabia o que iria acontecer ou o porquê de determinadas "charadas" que funcionariam como fatores de intrigante junção dos fatos, requerendo um repensamento de tudo que foi dito, visto, ouvido e feito. Nada disso adianta, é pura enganação.
Ou seja, filme dispensável ou muito pior servidor apenas de uma maneira ingrata e perigosa de tentar desqualificar a mulher fazendo dela um ser mal e vil.
Lars von Trier merece meu esquecimento e o limbo! E tenho dito.