quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Até quando?



Estou me perguntando esses dias entre impressionada e aturdida aos meus não menos impressionados e aturdidos botões: até quando Fausto De Sanctis conseguirá se manter à frente do caso DD?

Além dele só restou o procurador Rodrigo De Grandis, pois todos os outros, que ousaram “obstruir” o caminho feliz que Daniel Dantas vem trilhando há décadas rumo ao poder? Que poder? Mais do que já tem é claro, foram “eliminados”, postos de lado, estão fora do jogo.

Sinceramente eu não acreditava que os "articulistas pró-Dantas" pudessem ir tão longe e de maneira tão descarada, mas estão indo sim e tudo bem, tudo está normal, tudo continua normal, ninguém se mobiliza, nada, nada, nada, ou será que eu reclamo demais?

Às vezes, aliás, na maior parte do tempo, tento sequer conversar sobre tais assuntos com as pessoas a minha volta, posso estar errada, mas acredito que não há interesse, aí me sinto ainda mais estranha, parece que sou a única preocupada que eu mesma conheço e me pergunto também, se tudo isso realmente tem importância, bem para mim tem, já que incomoda tanto ao ponto de passar o dia inteiro pensando nisso.

Não havendo espaços “reais” para expressar minha profunda inquietação, só me resta escrever, para ler e reler e “conversando” comigo mesma talvez eu chegue a alguma conclusão ou não.

Então, Elisangela, concordemos que absurdo é o mínimo que se pode dizer sobre tudo que está acontecendo, foram feitas novas leis, os investigadores é que estão sendo punidos, estão inventando, veja bem INVENTANDO problemas diversos com o único intuito de desviar o foco da investigação, ou seja, os famigerados 12 HD’s de DD, que devem conter cousas deveras escabrosas para permanecerem ainda intocados, às custas de tais invenciones descabidas.

Pois é, concordo realmente com isso, sendo eu você mesma, digo-lhe que não consigo enxergar de outra forma e mais, afirmo-lhe que nunca temi tanto o estado geral dos acontecimentos políticos deste País e justo neste momento estou a dialogar sozinha.

No fim das contas ou de várias considerações o que sobra é o desejo que De Sanctis continue exatamente assim: se mantendo bravamente de pé no centro do maremoto que já derrubou quase todos, mas até quando?

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