Fui conferir na sexta dia 03/10 e confesso que não esperava gostar tanto como gostei.
Saí da sessão realmente muito feliz e satisfeita com a vida, fatos difíceis de ocorrer ultimamente.
Pode ser chocante? Pode. O sexo é realmente explícito? É. Pode causar constrangimento a alguns? Acredito que sim. Porém, nada disso deve invalidar a oportunidade de assisti-lo.
Ao mesmo tempo em que “choca”, pode ocasionar uma grande diversão e mesmo um sentimento de verdadeira representatividade, já que o filme se propõe a lidar com o sexo da maneira que ele realmente é ou deveria sempre ser, ou seja, sem angustias, repressões, violências.
Não há as famigeradas complicações que costumam povoar mentes insanas e/ou pervertidas no pior sentido dessas palavras, fazendo com que todas as possibilidades sexuais sejam expostas sem que se tornem pesadas, proibidas e repletas de significações obscuras, culpa ou simplesmente prazer de dominação do outr@, esses temas recorrentes em se tratando de tal assunto, não só no cinema, mas em diversos outros âmbitos corriqueiros da sociedade como um todo.
Por tais motivos, há espaço suficiente para a leveza e os desprendimentos necessários para se colocar em novas situações sem se preocupar se tabus ainda existem ou não, mesmo estando nossa visão já bastante contaminada pelas amarras impostas por um modo de vida que nos prejudica limitando-nos a preconceitos tolos e ultrapassados.
Vale realmente a pena se visto, quem não tiver coragem e/ou “tempo” de ir à Fundação, tem que pelo menos conferir em DVD, pois Shortbus com certeza fará com que mentes se abram ou pelo menos se tornem menos obsoletas.
Datas e horários neste link: http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=455&date=currentDate
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