quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Interpretose jornalística

Curiosos fatos jornalísticos chamaram a minha atenção hoje pela manhã.

Para passar o tempo enquanto tomo meu café da manhã, costumo me sentar diante da TV por alguns minutos, troco de canais até que apareça algo menos ruim de assistir, sendo assim acabo algumas vezes vendo por falta total de opção as pseudo notícias veiculadas pelo “Bom” dia Brasil.

Confesso que perco meu tempo ouvindo certas barbaridades e cretinices ditas por Miriam Leitão e CIA, me impressiona o quanto de “ginástica” mental é gasta para distorcer todo tipo de acontecimento desde o mais tolo ao mais significante, a Miriam é uma expert no assunto, porém absolutamente tod@s @s repórteres daquela rede de TV têm tal tipo de comportamento, deve fazer parte dos pré-requisitos

Hoje algo muito peculiar aconteceu em duas reportagens diferentes, uma das hipóteses que passou pela minha cabeça foi: estão faltando argumentos e estão apelando...hehehe...

A primeira reportagem era sobre a ida do ex-presidente estadunidense Bill Clinton à Coréia do Norte que conseguiu trazer de volta aos EUA as jornalistas que lá estavam detidas desde março. Uma foto de Clinton ao lado do líder norte-coreano Kim Jong-il, foi o bastante para que o repórter constatasse o desagrado do ex-presidente em se deixar vencer politicamente, pois ele não estava sorrindo???????!!!!!!!! Preciso explicar mais???

E a outra sobre a “crise” do senado, crise essa criada pela própria imprensa cara-de-pau, Fernando Collor enquanto assistia ao discurso do Senador Pedro Simon, seu desafeto político, o observava de modo deveras intimidador, algo que comprova seus pensamentos nada amistosos em relação ao colega... :P

Aí me vem a pergunta: Não há mais sobre o que falar? Eu mesma respondo: Então é preciso desvendar formas de olhar, pensamentos obscuros e sorrisos esquecidos.

Sinceramente, interpretar sentimentos alheios já é deveras imprudente quando se trata da maneira psicanalítica de “cuidar” de pacientes em consultórios psicoterápicos, é algo que abre espaço para inúmeras divagações inusitadas, malucas e descabidas bem ao gosto d@s entusiastas Freudianos e muito pior é se utilizar de tal ferramenta sem nunca tê-la estudado de fato, interpretose jornalística é assim.

Tenho pena d@s que são enganad@s por tamanha “fabulosidade”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente a conjuntura sócio-política atual oprime a legitimidade da percepção dos sentidos metafísicos de nossa grotesca porém singela e meiga sociedade!