Está próximo o desfecho dessa pantomina que se tornaram os últimos dias da corrida à sucessão presidencial, só posso mais do que afirmar que esperava sinceramente ver coisas do tipo acontecendo, a direita raivosa e inconsequente não deixaria que tudo fosse definido de forma tão "fácil".
As pesquisas apontavam o favoritismo de Dilma? Sim. Temos o Presidente com maior índice de popularidade em um final de mandato? Sim. É fato notório e consumado que estamos crescendo, avançando economicamente e socialmente como nunca se viu? Também. Então, o que fazer além de se utilizar de factóides, encenações e para dizer o mínimo, inverdades para mudar esse quadro? Decentemente, seriam apresentadas propostas concretas, modelos alternativos baseados em agregar mais vantagens e rapidez em conquistar outras tantas melhorias para o desenvolvimento deste País.
Porém, não é assim que agem e nunca foi assim que agiram, pois não interessa a “eles”, PSDB, DEMOS, partidos afins, grande mídia e elite dividir riquezas, ganhos, muito ao contrário disso, são mesquinhos, egoístas, não medem conseqüências para obterem o que querem e o que querem mais do que tudo neste momento é retornar ao comando do País, querem vender o que restou de empresas estatais e retirar o máximo de benefícios possíveis do Pré-sal e fazem tudo isso na cara de pau negando até o fim.
Aguardo ansiosamente a chegada do dia 31, espero muitíssimo que apesar de todos os contratempos, mentiras e apelações descabidas, Dilma seja a vencedora, estou cansada dessa palhaçada montada unicamente com o objetivo de iludir a imensa massa de alienáveis que existe neste País, por culpa dessas pessoas que só se preocupam com Política de maneira superficial é que somos obrigad@s a aturar tamanha agressão ao bom senso e paciência!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Iron Man 2
Robert Downey Jr. e Mickey Rourke juntos! Poderia ser muito melhor, foi essa a sensação que tive a maior parte do tempo.
E infelizmente continuo tendo até agora, Iron Man 2 não é o que poderia ser, deixou e muito a desejar, o trailer me empolgou muito mais.
Perdeu-se algo nesse filme que não consigo bem especificar, apesar de ter me esforçado bastante para gostar, isso não aconteceu e só percebi com clareza hoje, assisti ao filme ontem dia 04/05 e não tenho muito que dizer.
O que mais chamou minha atenção foram as correntes nos braços de Ivan Vanko (Rourke) utilizadas como armas, não sendo conhecedora de quadrinhos, o que veio à minha mente de cara foi o jogo God of War (jogo no qual estou “viciada” ultimamente, já tendo escrito sobre ele neste blog) e seu protagonista Kratos, o fantasma de Esparta. Pois bem, Kratos também possui correntes como armas, as chamadas Blades of Caos que na verdade são lâminas presas em seus braços por correntes em chamas, dadas a ele por Ares o Deus da Guerra.
Ivan Vanko
Kratos
Não se parecem?
E foi isso que restou do Homem de Ferro 2 para mim...
quinta-feira, 29 de abril de 2010
É difícil ser mulher!
Também não acho que seja muito fácil ser homem, mas enfim, não tenho tanto conhecimento de causa sobre tal assunto, nem me gera tanta mobilização assim, não em comparação às agruras femininas que refletem e influenciam diretamente no meu dia a dia.
É difícil não ter suas opiniões levadas em consideração quando você tem plena consciência de estar correta, é difícil perceber que outras mulheres também fazem o mesmo com você, preferindo concordar com a opinião masculina em detrimento da sua, mesmo que ela esteja completamente fora de cogitação.
É difícil expor ideias quando quem as ouve está condicionad@ a não respeitá-las pelo simples fato de você ser mulher, é difícil todo dia ter que conquistar espaços, delimitar posições, quando você praticamente faz isso sozinha, já que a maioria acha que você é louca por ainda não ter percebido a "enorme" quantidade de conquistas que a mulher já obteve.
Enorme quantidade de conquistas??? Hahaha, acho uma piada isso, conquista é uma denominação muito diferente de concessão, vários aspectos foram mudados por conveniência econômica e não por ser um direito que devesse ser respeitado e tratado como tal e por ser assim continuamos submissas e nos submetendo à opinião masculina, à escolha masculina, às oportunidades que nos são permitidas pelo mundo deles, criando a falsa impressão de estarmos evoluindo, crescendo, con-quis-tan-do.
Não posso dizer que NADA foi conquistado, apenas afirmo que foi muito pouco, pouquíssimo.
Estou chateada, isso não é novidade, nem deveria me incomodar mais com esse tipo de coisa, porém, abala e desorienta, principalmente quando se sabe a capacidade que se tem, mas não ser levada em consideração por uma questão de gênero, que nem sequer está bem definida, o gênero pode ser uma construção nada mais que histórica, assim como nossa evidente marginalização.
É difícil não ter suas opiniões levadas em consideração quando você tem plena consciência de estar correta, é difícil perceber que outras mulheres também fazem o mesmo com você, preferindo concordar com a opinião masculina em detrimento da sua, mesmo que ela esteja completamente fora de cogitação.
É difícil expor ideias quando quem as ouve está condicionad@ a não respeitá-las pelo simples fato de você ser mulher, é difícil todo dia ter que conquistar espaços, delimitar posições, quando você praticamente faz isso sozinha, já que a maioria acha que você é louca por ainda não ter percebido a "enorme" quantidade de conquistas que a mulher já obteve.
Enorme quantidade de conquistas??? Hahaha, acho uma piada isso, conquista é uma denominação muito diferente de concessão, vários aspectos foram mudados por conveniência econômica e não por ser um direito que devesse ser respeitado e tratado como tal e por ser assim continuamos submissas e nos submetendo à opinião masculina, à escolha masculina, às oportunidades que nos são permitidas pelo mundo deles, criando a falsa impressão de estarmos evoluindo, crescendo, con-quis-tan-do.
Não posso dizer que NADA foi conquistado, apenas afirmo que foi muito pouco, pouquíssimo.
Estou chateada, isso não é novidade, nem deveria me incomodar mais com esse tipo de coisa, porém, abala e desorienta, principalmente quando se sabe a capacidade que se tem, mas não ser levada em consideração por uma questão de gênero, que nem sequer está bem definida, o gênero pode ser uma construção nada mais que histórica, assim como nossa evidente marginalização.
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
Morte, tristeza e consternação
Hoje pela manhã faleceu minha vizinha.
Era vizinha de portas a quase oito anos, era casada e tinha uma filha e dois filhos, nunca soube o que fazia da vida, o que pensava sobre diversos assuntos e nem de suas opiniões, nunca conversamos, era pessoa na dela e eu também, mas sempre foi alguém com quem eu sabia que poderia contar.
Por todo o tempo em que morei só, era aos meus vizinhos a quem recorria quando algo que não poderia ou não conseguiria resolver sozinha acontecia. E foram várias as vezes que por exemplo fiquei trancada do lado de fora do meu apartamento, porque a porta havia emperrado, outras vezes não consegui sequer entrar no prédio, pois o cadeado do portão quebrou, algumas dessas vezes fiquei na chuva.
Nem sempre era ela quem vinha me ajudar, mas eu chamava por ela, o marido então aparecia para me socorrer e muitas vezes tod@s, incluindo filha e filhos. Também era com ela que repartia minha angustia nos momentos em que faltava energia ou água, ela fazia o mesmo comigo.
Paro para pensar em tudo isso agora e acho estranho, éramos distantes e próximas.
E eu que só percebia com nitidez a distância... Percebo agora que ela me fará falta e que estou triste e consternada pela forma como foi, de repente e rápido, fui a uma reunião, quando voltei poucas horas depois, tudo havia acontecido, aqui mesmo em frente à minha casa, como pôde isso? Perguntei ao esposo dela, ela já estava doente? Ele me disse que não. Parece até que há consolo em certas justificativas que ficamos nos dando diariamente, mas na verdade não há, é isso que estou sentindo neste momento, tudo é breve e sem sentido na maior parte das vezes, o que fazer? Não sei, não sei...
Era vizinha de portas a quase oito anos, era casada e tinha uma filha e dois filhos, nunca soube o que fazia da vida, o que pensava sobre diversos assuntos e nem de suas opiniões, nunca conversamos, era pessoa na dela e eu também, mas sempre foi alguém com quem eu sabia que poderia contar.
Por todo o tempo em que morei só, era aos meus vizinhos a quem recorria quando algo que não poderia ou não conseguiria resolver sozinha acontecia. E foram várias as vezes que por exemplo fiquei trancada do lado de fora do meu apartamento, porque a porta havia emperrado, outras vezes não consegui sequer entrar no prédio, pois o cadeado do portão quebrou, algumas dessas vezes fiquei na chuva.
Nem sempre era ela quem vinha me ajudar, mas eu chamava por ela, o marido então aparecia para me socorrer e muitas vezes tod@s, incluindo filha e filhos. Também era com ela que repartia minha angustia nos momentos em que faltava energia ou água, ela fazia o mesmo comigo.
Paro para pensar em tudo isso agora e acho estranho, éramos distantes e próximas.
E eu que só percebia com nitidez a distância... Percebo agora que ela me fará falta e que estou triste e consternada pela forma como foi, de repente e rápido, fui a uma reunião, quando voltei poucas horas depois, tudo havia acontecido, aqui mesmo em frente à minha casa, como pôde isso? Perguntei ao esposo dela, ela já estava doente? Ele me disse que não. Parece até que há consolo em certas justificativas que ficamos nos dando diariamente, mas na verdade não há, é isso que estou sentindo neste momento, tudo é breve e sem sentido na maior parte das vezes, o que fazer? Não sei, não sei...
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Enfim, sobre Avatar
Aproveitei o Carnaval para brincar e também para finalmente assistir ao famigerado filme Avatar de James Cameron, já que minhas críticas antecipadas não estavam sendo consideradas como deveriam.
Disse e repito, dificilmente algo que acredito sobre um filme se torna diferente depois de vê-lo e foi exatamente isso que aconteceu com esse Avatar. Logo ao ver o trailler afirmei que se tratava de algo de péssima qualidade, minha opinião não se modificou com os comentários superlativos de uma incrível quantidade de pessoas, algumas que até considero ter bom gosto para filmes, diferentemente da maioria que faz do cinema uma extensão do Shopping, algo para entreter, gastar e não pensar.
Vê-lo foi muito pior, considerava que pelo menos o estardalhaço a respeito das incríveis imagens em 3D valesse realmente a pena, mas nem isso, há imagens bonitas, bem feitas, porém nada demais.
E o que dizer do resto se os “incríveis” efeitos em 3D não valem a pena? Praticamente nada de bom, o roteiro é fraco, bobo, infantilizado e recheado de clichês, o “herói” não passa de um traidor abobalhado que não convence nunca em ser alguém que possa liderar um planeta inteiro contra outro, no caso o dele próprio, o que torna o protagonista traidor duas vezes, isso não ajuda nem um pouco para que se tenha empatia por ele e pela causa a ser defendida.
Não vou explicar a historinha aqui, porque a essa altura, tudo mundo já sabe ou ouviu falar, sendo assim não vou perder tempo e paciência escrevendo sobre algo totalmente dispensável e que me aborreceu deveras.
Personagens estereotipados ao extremo, atentado contra a inteligência dos menos tolos, com a velha bobagem de tornar um estadunidense predestinado a alcançar glórias e conquistas, sinceramente como se pode levar esse filme a sério?
Não entendo e continuarei sem entender, pois bem sei que muit@s não concordam com nada do que escrevi.
E assim é a vida, estranha e sem noção, terra de ninguém, lugar em que uma mediocridade cinematográfica se enche de ares ditos artísticos e concorre diretamente com o que verdadeiramente faz sentido.
P.S. Me recuso a colocar imagens do filme aqui, não gostei e não quero ver no meu blog... hahahahaha...
Disse e repito, dificilmente algo que acredito sobre um filme se torna diferente depois de vê-lo e foi exatamente isso que aconteceu com esse Avatar. Logo ao ver o trailler afirmei que se tratava de algo de péssima qualidade, minha opinião não se modificou com os comentários superlativos de uma incrível quantidade de pessoas, algumas que até considero ter bom gosto para filmes, diferentemente da maioria que faz do cinema uma extensão do Shopping, algo para entreter, gastar e não pensar.
Vê-lo foi muito pior, considerava que pelo menos o estardalhaço a respeito das incríveis imagens em 3D valesse realmente a pena, mas nem isso, há imagens bonitas, bem feitas, porém nada demais.
E o que dizer do resto se os “incríveis” efeitos em 3D não valem a pena? Praticamente nada de bom, o roteiro é fraco, bobo, infantilizado e recheado de clichês, o “herói” não passa de um traidor abobalhado que não convence nunca em ser alguém que possa liderar um planeta inteiro contra outro, no caso o dele próprio, o que torna o protagonista traidor duas vezes, isso não ajuda nem um pouco para que se tenha empatia por ele e pela causa a ser defendida.
Não vou explicar a historinha aqui, porque a essa altura, tudo mundo já sabe ou ouviu falar, sendo assim não vou perder tempo e paciência escrevendo sobre algo totalmente dispensável e que me aborreceu deveras.
Personagens estereotipados ao extremo, atentado contra a inteligência dos menos tolos, com a velha bobagem de tornar um estadunidense predestinado a alcançar glórias e conquistas, sinceramente como se pode levar esse filme a sério?
Não entendo e continuarei sem entender, pois bem sei que muit@s não concordam com nada do que escrevi.
E assim é a vida, estranha e sem noção, terra de ninguém, lugar em que uma mediocridade cinematográfica se enche de ares ditos artísticos e concorre diretamente com o que verdadeiramente faz sentido.
P.S. Me recuso a colocar imagens do filme aqui, não gostei e não quero ver no meu blog... hahahahaha...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
1ª mulher a ganhar o DGA em 62 anos
1ª mulher a ganhar o DGA em 62 anos
Esse título pertence a diretora estadunindense nascida em 1951 Kathryn Bigelow.
Trata-se realmente de um grande feito, seu filme "The Hurt Locker", mal "traduzidíssimo" aqui no Brasil para "Guerra ao Terror", saiu direto para o formato DVD, concorria com outras produções que puderam ou ainda podem ser vistas nos cinemas: "Avatar" de James Cameron (ex-marido de Bigelow) "Amor sem escalas" de Jason Reitman, "Preciosa" de Lee Daniels e "Bastardos Inglórios" de Quentin Tarantino.
Já conquistou diversos prêmios, além deste do DGA - Directors Guild of America, "Guerra ao Terror" já conquistou o prêmio de melhor filme da PGA - Producers Guild of America e melhor filme, ator (Jeremy Renner) e direção segundo a NSFC - National Society of Film Critics.
Suas chances de ainda ser visto em cinema se tornaram maiores, devido a tantos prêmios e indicações, só no Oscar ele está concorrendo em nove categorias juntamente com o famigerado Avatar. E há outra raridade também neste último caso, em mais de 80 anos de entrega do Oscar apenas outras três mulheres foram indicadas na categoria direção, nenhuma venceu, se Kathryn Bigelow vier a conquistar mais esta, será novamente a primeira.
Então muito boa sorte a ela, que está ainda em pleno século XXI, desbravando caminhos nunca antes alcançados por mulheres.
E por último, mas não menos importante, acrescento que já assisti Guerra ao Terror, em DVD mesmo e realmente é um ótimo filme, merecedor dos reconhecimentos que estão sendo obtidos. Parabéns Kathryn Bigelow!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
"Breves" Comentários: últimos filme que vi
Fazia algum tempo que não ia ao Cinema, algo em torno de duas semanas mais ou menos, muitíssimo para alguém que se auto-intitula cinéfila, então decidi no mínimo assistir a vários filmes em pouco tempo, minha meta era de cinco no fim de semana (todos no cinema), mas só consegui assistir a três, já é alguma coisa, para meu próprio consolo.
Na sexta assisti a Amor sem escalas (Up in the Air)e 500 dias com ela (500 days of summer) e no domingo vi Sherlock Holmes.
Dos três, preferi o primeiro, estrelado por George Clooney que está concorrendo em várias premiações. Não posso dizer que seja algo espetacular, porém é um filme agradável de ver, não atentando contra inteligências alheias, coisa que Hollywood está se tornando especialista em fazer. O diretor Jason Reitman realizador de outros dois bons filmes (melhores em minha opinião) Obrigado por fumar e Juno, é grande responsável pela boa qualidade desse Amor sem escalas.
500 dias com ela, era um filme que gerou grande expectativa em mim, pelas ótimas referências e críticas e pelo casal principal de atriz e ator, Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt, porém não me causou tanto "rebuliço" quanto eu esperava e/ou queria. No início houve uma maior empatia de minha parte, principalmente devida à cena em que os protagonistas se falam pela primeira vez, a conversa é ocasionada por intermédio de uma música dos Smiths que simplesmente adoro, chamada There Is A Light That Never Goes Out (música essa já dedica a mim pelo amor de minha vida... aiai) mas, com o passar do tempo tal sensação foi se perdendo e dando espaço a um certo cansaço de algo já visto e revisto.
E Sherlock Holmes? Fui assistir apenas por dois motivos: primeiro pelo convite de uma amiga que gosto demais para vê-lo com ela e o segundo tem nome e sobrenome: Robert Downey Jr. e sinceramente o filme não tem outra razão para existir. Gosto dele desde antes de sua gigantesca fama de hoje em dia, senti muita falta quando ele esteve longe das telas devido aos problemas com drogas e estou adorando essa nova fase “tudo-mundo-gosta-e-quer-ver”, para mim não é nenhuma novidade seu talento e ainda paro e penso: que cara gostos... ups... interessante... hehehe... Sherlock Holmes para mim é apenas ou tudo isso.
Filme que realmente merece ser visto e revisto (coisa que fiz) é Deixa Ela Entrar, visto na Fundação por duas vezes. Não sei se continuará em cartaz, acredito que não, pois já está há algum tempo, porém é totalmente indispensável para os amantes fidedignos da 7ª arte. Outro também não comentado aqui por mim, mas algo que foge aos padrões (ruins) de normalidade é Bastardos Inglórios, este com certeza o melhor filme do ano que se passou.
E Avatar? Avatar? Sinceramente deve se tratar de alguma piada de mau gosto! Afff...
Na sexta assisti a Amor sem escalas (Up in the Air)e 500 dias com ela (500 days of summer) e no domingo vi Sherlock Holmes.
Dos três, preferi o primeiro, estrelado por George Clooney que está concorrendo em várias premiações. Não posso dizer que seja algo espetacular, porém é um filme agradável de ver, não atentando contra inteligências alheias, coisa que Hollywood está se tornando especialista em fazer. O diretor Jason Reitman realizador de outros dois bons filmes (melhores em minha opinião) Obrigado por fumar e Juno, é grande responsável pela boa qualidade desse Amor sem escalas.
500 dias com ela, era um filme que gerou grande expectativa em mim, pelas ótimas referências e críticas e pelo casal principal de atriz e ator, Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt, porém não me causou tanto "rebuliço" quanto eu esperava e/ou queria. No início houve uma maior empatia de minha parte, principalmente devida à cena em que os protagonistas se falam pela primeira vez, a conversa é ocasionada por intermédio de uma música dos Smiths que simplesmente adoro, chamada There Is A Light That Never Goes Out (música essa já dedica a mim pelo amor de minha vida... aiai) mas, com o passar do tempo tal sensação foi se perdendo e dando espaço a um certo cansaço de algo já visto e revisto.
E Sherlock Holmes? Fui assistir apenas por dois motivos: primeiro pelo convite de uma amiga que gosto demais para vê-lo com ela e o segundo tem nome e sobrenome: Robert Downey Jr. e sinceramente o filme não tem outra razão para existir. Gosto dele desde antes de sua gigantesca fama de hoje em dia, senti muita falta quando ele esteve longe das telas devido aos problemas com drogas e estou adorando essa nova fase “tudo-mundo-gosta-e-quer-ver”, para mim não é nenhuma novidade seu talento e ainda paro e penso: que cara gostos... ups... interessante... hehehe... Sherlock Holmes para mim é apenas ou tudo isso.
Filme que realmente merece ser visto e revisto (coisa que fiz) é Deixa Ela Entrar, visto na Fundação por duas vezes. Não sei se continuará em cartaz, acredito que não, pois já está há algum tempo, porém é totalmente indispensável para os amantes fidedignos da 7ª arte. Outro também não comentado aqui por mim, mas algo que foge aos padrões (ruins) de normalidade é Bastardos Inglórios, este com certeza o melhor filme do ano que se passou.
E Avatar? Avatar? Sinceramente deve se tratar de alguma piada de mau gosto! Afff...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
(Pré) Programação do Carnaval 2010
http://www.diariodepernambuco.com.br/viver/arquivos/grade_carnaval_2010.xls
Pessoas, este aí é o endereço para a programação divulgada hoje pela Prefeitura do Recife para nosso primoroso Carnaval.
Ainda não está completa, quando obtiver a total republicarei este tópico.
Adianto que sempre tenho a sensação de que mesmo se houvesse disposição infinda de minha parte para passar os dias de carnaval inteiros na folia não conseguiria participar sequer de 20% de tudo que é oferecido e isso sem falar de Olinda... Aiai...
Porém, melhor assim do que praticamente nada como na maior parte do País.
Devo agraceder às deusas foliãs enfim:)
Pessoas, este aí é o endereço para a programação divulgada hoje pela Prefeitura do Recife para nosso primoroso Carnaval.
Ainda não está completa, quando obtiver a total republicarei este tópico.
Adianto que sempre tenho a sensação de que mesmo se houvesse disposição infinda de minha parte para passar os dias de carnaval inteiros na folia não conseguiria participar sequer de 20% de tudo que é oferecido e isso sem falar de Olinda... Aiai...
Porém, melhor assim do que praticamente nada como na maior parte do País.
Devo agraceder às deusas foliãs enfim:)
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Carnaval
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Janeiro de Grandes Espetáculos
http://www.janeirodegrandesespetaculos.com/apres_10.html#si
Os espetáculos iniciaram no dia 06/01 e irão até 31/01.
Até agora já fui a três, dois com meu irmão Sérgio Gonçalves :
Dido e Eneas no Santa Isabel, dia 08/01 e ontem (11/01) vimos a Leitura Gramática de Antígona de Sófocles no Teatro Apolo.
E no Teatro Marco Camarotti - SESC, recém-inaugurado, (onde agora trabalha meu amdo mô, um ser lindo e fofo :)) assisti à peça FRIDA KAHLO viva la vida de uma companhia do Uruguai.
Dos três espetáculos só gostei realmente da peça sobre Frida Kahlo, a atriz estava perfeita, mesmo não entendendo muito bem espanhol, por conhecer a história de Frida não fiquei "perdida", pude acompanhar e me emocionar com a interpretação bem realizada pela atriz Adriana Do Reis.
Mas, não posso dizer o mesmo sobre a Ópera e a Leitura Dramática, foram ruins, pecaram contra a critividade e o envolvimento.
A Ópera foi um pouco melhor que a Leitura, o que mais incomodou foi o figurino fora de contexto ou lógica, "tecidos de oncinha" para uma tragédia antiga? Não deu para entender a "proposta", se é que havia alguma.
E a Leitura Gramática, que dizer dela? Quase nada, deveras ruim, ator@s sem emoção, errando falas ou exagerando demais. Dramático foi aguentar mais de uma hora assistindo a tal despautério e depois ainda ouvir perguntas tolas da plateia. Pobre Antígona!
Espero que os próximos que ainda pretendo ver sejam melhores e realmente dignos da denominação "Grandes Espetáculos".
Ainda resta alguma esperança...
Os espetáculos iniciaram no dia 06/01 e irão até 31/01.
Até agora já fui a três, dois com meu irmão Sérgio Gonçalves :
Dido e Eneas no Santa Isabel, dia 08/01 e ontem (11/01) vimos a Leitura Gramática de Antígona de Sófocles no Teatro Apolo.
E no Teatro Marco Camarotti - SESC, recém-inaugurado, (onde agora trabalha meu amdo mô, um ser lindo e fofo :)) assisti à peça FRIDA KAHLO viva la vida de uma companhia do Uruguai.
Dos três espetáculos só gostei realmente da peça sobre Frida Kahlo, a atriz estava perfeita, mesmo não entendendo muito bem espanhol, por conhecer a história de Frida não fiquei "perdida", pude acompanhar e me emocionar com a interpretação bem realizada pela atriz Adriana Do Reis.
Mas, não posso dizer o mesmo sobre a Ópera e a Leitura Dramática, foram ruins, pecaram contra a critividade e o envolvimento.
A Ópera foi um pouco melhor que a Leitura, o que mais incomodou foi o figurino fora de contexto ou lógica, "tecidos de oncinha" para uma tragédia antiga? Não deu para entender a "proposta", se é que havia alguma.
E a Leitura Gramática, que dizer dela? Quase nada, deveras ruim, ator@s sem emoção, errando falas ou exagerando demais. Dramático foi aguentar mais de uma hora assistindo a tal despautério e depois ainda ouvir perguntas tolas da plateia. Pobre Antígona!
Espero que os próximos que ainda pretendo ver sejam melhores e realmente dignos da denominação "Grandes Espetáculos".
Ainda resta alguma esperança...
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