... de absolutamente tudo, de todas as criaturas, animais, vegetais, minerais, imateriais, invisíveis, visíveis... Ódio do mundo, da galáxia, de todo o universo, mas principalmente de mim mesma.
Algo tão centrado e focalizado contra mim, que se torna impossível conter e fingir não existir.
As marcas na pele são feridas abertas mais que evidentes, são descaradas e absurdamente reveladoras e imprudentes, denunciantes de movimentos autodestrutivos repetitivos e inquietantes.
Procuro uma maneira de escapar disso, sinto ódio de sentir ódio, paro, penso e as feridas expostas doem...
Não tenho como salvar-me dessa dor, dessa angustia, dos momentos de profundo desespero nos quais me balanço qual autista, mas sem o provável alheamento da realidade...
O ar também já é “escasso”, pois já foram várias às vezes em que o procurei deliberadamente, me esforçando para senti-lo entrar e sair, tendo a consciência absoluta de ser uma função “automática” do corpo...
Estar tão fora de controle assim é sufocante, desconcertante, exasperante e todos os “antes” que indiquem tal condição...
Nem sei o que escrevo, só sei que preciso, por isso está aqui!
Um comentário:
Que triste, amiga.......
Abração, Nilza.
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