Labirinto
MPB4
Composição: Guilherme Arantes
Quero a sua mão no meu cabelo
Que é pra desembaraçar meu pensamento
Quero respirar o teu perfume
Que é pra descongestionar meu peito
O amor é um sentimento tão difícil de explicar
É um labirinto
Só pode a cada dia complicar
Cada dia melhorar
É um labirinto
Seu código é a frequência do olhar
Código do amor
Frequência do olhar
Olhem só que inusitado! Ou não, já que postei a pouco tempo outra música também não convencional, quando se trata de meus “excêntricos”, (para alguns) porém qualitativos gostos musicais.
Basicamente muito Rock do bom e sons regionais: maracatu, caboclinho, cavalo-marinho, coco, ciranda e derivados, além de poucas outras escolhas, como: Marisa Monte e Zélia Duncan.
Hoje, pela manhã uma amiga do trabalho me fez escutar então essa Labirinto, nas vozes do MPB 4, composição de Guilherme Arantes e me veio uma dor, imensurável, lastimável, aniquilável e contraproducente... Horror!!! Drama, muito dramática eu, bem sei, porém foi assim que se deu o fato... E chorei!
Um choro contido e envergonhado de mim mesma, por que chorar? Pessoas vêm e vão, sofrimentos também.
Há dias, momentos, instantes, de puro êxtase e completude com o significado pleno de existir.
Entretanto, há dias e não são poucos como hoje, inquietantes, repletos de descrenças e vontade súbita e recorrente de sumir de si mesma...
Ahhh... Como queria ser o que nunca fui...
Não mais falar o que já foi dito...
Fazer o que é preciso...
Esquecer o inaudito que jamais ressoou tanto em minha mente...
... E que quando veio à tona me deixou gratificada, mas
Não passava de mero engano, meu??? não!
Apenas deveria ter continuado emudecido.
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